Tantos "finalmentes"...

Finalmente parou de chover. Finalmente consegui resolver o problema das fotos. E finalmente quase terminamos o parquet depois de mais um final de semana trancados dentro de casa com a ajuda dos sogrinhos.

Ontem conseguimos terminar a sala e fazer metade do corredor. Acho que hoje conseguimos terminar tudo. E depois coloco ate fotinhos aqui, prometo. Esta ficando lindo demais, mas o Gian ja esta cansado de tanto trabalho, coitado.

Mas ontem, fora o stress do parquet, Gianluca teve outro motivo de nervosismo. O mesmo motivo que me fez dar pulos de alegria. Minha sogrinha do coraçao comunicou que quer ir ao Brasil nao so em agosto, mas também em dezembro para passar o natal. Gianluca ficou todo nervoso porque nao podera tirar outras ferias e ele nao consegue imaginar passar nem se quer um dia longe da Giulia. Eu, obvio, fiquei toda contente. Sinceramente nao gosto do natal daqui. Muito, muito frio. E natal no gelo, com criancinhas brincando de fazer boneco de neve e a familia feliz comemorando unida com uma grande arvore de natal em casa eu so vi em filmes.

Aqui, fora o sermao religioso, pelo menos na familia do Gian, nao tem nenhuma magia. Nao tem nenhuma festa. Quer dizer, nenhuma diferença entre ir comer um dia qualquer na casa da avo dele com a noite de Natal.

Mas nao é culpa deles. A culpa é minha que estou acostumada a passar dois tipos diferentes de Natal do Brasil, e sempre com calor. Um, na casa da Tia Neide desde pequena com meus primos. Um super jantar, hiper caprichado, com a casa toda decorada, otima comida, otimas sobremesas da minha mae, familia unida, feliz. Na minha infancia era muito mais legal, mas depois as coisas foram esfriando. Mas mesmo assim era divertido. O natal da Tia Neide acabava la pelas 23hs. Mas depois tinha sempre uma baladinha com amigos. Outro mais exotico era aquele na casa do meu pai com a familia enorme e super animada da Cris. Tinha ate musica e muita, mas muita risada.

Dai voces se perguntam porque eu, em pleno mes de março, estou aqui fazendo um discurso de fim de ano. Varios motivos. Primeiro que eu entro em desespero so de pensar que vou ter que passar outro natal longe da minha familia. Depois que tudo aqui pra mim, quer dizer, estas festas sao muito chatas. Porque, como ja disse antes, Natal pra mim nao é sinonimo de Jesus Cristo e sim de festa! Risadas! Familia reunida! E naoooo!!! Eu nao me interesso em colocar o bambino jesu a meia noite no preserpio! E o mais importante é que, para conseguir uma boa passagem, seria necessario reservar desde ja.

E ontem no meio de muita, mas muita confusao mesmo, moveis fora do lugar, madeira por toda a parte, brinquedos da Giulia espalhados pela casa inteira, banheiro cheio de roupas jogadas, cama desarrumada e muita sujeira, Giuseppe (o futuro padrinho da Giulia e chefe do Gian) com a mulher Rosaria, apareceram em casa de surpresa. Voces nao vao acreditar, mas desde que nos mudamos para esse apartamento eles ainda nao tinham vindo aqui. Eu estava esperando o dia que a casa tivesse linda e organizada e que a Giulia estivesse tranquila para convidar os dois.

Eu queria fazer a "bella figura", organizar um almoço brasilieiro e estar tranquila para poder receber bem. A companhia deles é sempre muito agradavel, mas voces nao imaginam a minha vergonha... E o pior! Gianluca foi fazer pelo menos um cafe para os dois... E nao é que papo vai, papo vem, ate esquecemos de servir? Che figura!!!! Bom, mas finalmente recebemos os dois aqui...

E agora vou perder um pouquinho de tempo colocando novas fotos nos posts antigos. Finalmente!